terça-feira, 30 de agosto de 2011

O presente

Repare
Sinta o vigor da minha pele
ela exala vida!
Fixe no sorriso desenhado pelos pincéis de Afrodite

Não deixe de notar
Que gracejo mais,
Rio das falhas, porque elas me molham
Assim como a ti!

Depois desta tua viagem, meu senhor
A Terra transferiu suas rotas
para que eu pudesse continuar
sem me ferir

Pasme a surpresa:
Gostei.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Poema 12


Para mi corazón basta tu pecho,
para tu libertad bastan mis alas.
Desde mi boca llegará hasta el cielo
lo que estaba dormido sobre tu alma.
Es en ti la ilusión de cada día.
Llegas como el rocío a las corolas.
Socavas el horizonte con tu ausencia.
Eternamente en fuga como la ola.
He dicho que cantabas en el viento
como los pinos y como los mástiles.
Como ellos eres alta y taciturna.
Y entristeces de pronto como un viaje.
Acogedora como un viejo camino.
Te pueblan ecos y voces nostálgicas.
Yo desperté y a veces emigran y huyen
pájaros que dormían en tu alma.

Pablo Neruda


terça-feira, 16 de agosto de 2011

E já era hora.
Tantas vezes infeliz, tantas vezes calada. Tantas vezes lembrando que até me esqueço de como era quente o latejar das veias a espera de um coração.
Demorados dias se passaram até esse inverno. Calo, espero, tento, envergonho, fragilizo. Pulso. Ainda aqui.
É olhar e perceber, agir e não compreender. Perguntas já não bastam mais, vamos para outra casa, mudar de ar, conhecer a esfera de outras vidas, as viagens tão esperadas..
Uma folha pisada ainda vale, seu abraço ainda esquenta e eu ainda sinto - muito.

I'm the rainbow in your jail cell
All the memories of
Everything you've ever smelled
Not alone, I'll be there
Tell me when you wanna go